Foto: Getty Images
No Brasil, o potencial financeiro do segmento LGBT é estimado em US$ 133 bilhões, o equivalente a R$ 418,9 bilhões, ou 10% do PIB nacional, segundo a Out Leadership.
O público LGBT movimenta diversos setores da economia do Brasil e do
Mundo, não é diferente quando se trata do segmento imobiliário.
Inclusive, segundo pesquisas, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais possuem uma renda acima da média do país, principalmente
dentre aqueles que em fase de ter uma união estável, constituir família
com seus parceiros.No Brasil, o potencial financeiro do segmento LGBT é estimado em US$ 133 bilhões, o equivalente a R$ 418,9 bilhões, ou 10% do PIB nacional, segundo a Out Leadership.
Em 2014, levando em consideração que a unidade familiar pode ser constituído não só por casais heterossexuais, o Código Civil Brasileiro proporcionou aos casais do mesmo sexo direitos semelhantes, como: direito a pensão (em caso de morte ou separação), realizar a declaração conjunta do IRF, a partilha de bens ou até mesmo herança, entre outros direitos. Tudo isso é possível apenas com a comprovação de uma união pública, contínua e duradoura.
A partir disso, alguns bancos viram a necessidade de se adaptar ao público potencial presente no mercado atualmente. E dessa forma, esses casais podem agora unir suas rendas e realizar o pedido de financiamento para os bancos, sendo ainda mais fácil adquirir a casa própria. A documentação necessária para dar entrada no financiamento imobiliário são a declaração de união estável com os demais documentos e comprovação de renda, não importa se querem comprar uma casa ou apartamento. O comprometimento da renda do casal será válida em todo o processo da compra do imóvel, como seguro habitacional e o registro do imobiliário.
Em um balanço, sites como www.agenteimovel.com.br/lancamentos/ que focam em novos imóveis diz que aproximadamente 12% do público que visita os novos empreendimentos são lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais. Por ocuparem bons cargos no mercado e terem uma renda consideravelmente boa se comparada aos demais, eles acabam investindo mais em seus imóveis do que casais heterossexuais. Entre as preferências imobiliárias, principalmente do sexo masculino, estão: condomínios verticais, com mais de uma suíte, área de lazer completa, vagas na garagem para mais de um automóvel e localizados em áreas urbanas, com centros comerciais em volta.
Por último, mas o fator mais importantes a ser levado em consideração pelo casal antes de adquirir o imóvel é o tratamento de qualquer instituição diante o público LGBT. É claro que muitas empresas decidem investir nisso, pois parece o mais rentável no momento, mas respeito e transparência são peças principais para caminhar rumo à igualdade de direitos iguais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário